História da POLI

Transcorridos 100 anos de existência da Escola Politécnica de Pernambuco, fundada em 1912, na vigência da Lei Rivadávia, de liberdade de ensino, ela necessita de um resumo histórico que testemunhe o seu passado. Constituída sob a forma de sociedade civil, com personalidade jurídica, sendo registrada sob o n°. 53, em 8 de janeiro de 1918, no livro n°. 1, do registro de sociedades civis, no 1o. Cartório de Registro de Títulos e Documentos Particulares, desta capital, tendo como finalidade “desenvolver o ensino das ciências matemáticas, físicas, químicas e naturais e os conhecimentos técnicos indispensáveis à pro­fissão de engenheiro”. Para tal objetivo, manteve desde a sua fundação, vários cursos de engenharia, sendo que, inicialmente, os de engenheiro civil, industrial, mecânico e eletricista. Posteriormente, para melhor atender às necessidades regionais, a sua Congregação procedeu a uma reestruturação nos seus cursos, suspendendo os iniciados e criando os cursos especializados de engenheiro arquiteto, eletricista, geógrafo e de agrimensura. Regulamentada, porém, a profissão do engenheiro e só sendo possível desde então, o seu exercício pelos diplomados em escolas oficiais ou reconhecidas, teve a Escola que tratar do seu reconhecimento. Tendo, em 1934, reorganizado o seu curso de engenharia industrial que, posteriormente, pelo decreto federal n°. 17.528 de 28/11/44, foi reconhecido. Em 1953, restaurou o seu curso de engenharia civil, cujo reconhecimento lhe foi concedido pelo decreto federal n°. 38.187 de 3/11/55, pretendendo instituir, também, o curso de engenharia eletrotécnica, nos moldes da Escola Nacional de Engenharia. Posteriormente, nos idos de 1966, a Escola Politécnica instituiu os cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica (Modalidade Eletrotécnica) e Engenharia Elétrica (Modalidade Eletrônica). Em 1999 foram criados os cursos de Engenharia da Computação, Engenharia Mecânica Mecatrônica, Engenharia Mecânica Industrial e Engenharia Elétrica – Telecomunicações e reformulados os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica – Eletrotécnica e Engenharia Elétrica – Eletrônica. Em 2004 cria-se o curso de Sistemas da Informação, este no município de Caruaru-PE. Este projeto visa resgatar essencialmente as datas históricas relevantes, a memória dos professores fundadores, dos professores diretores e dos egressos desta Instituição secular.


Um Breve Histórico

A ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO foi criada em 06 de março de 1912, com a publicação, no Diário Oficial, do seu primeiro estatuto, a partir de um sonho acalentado por abnegados educadores, professores do Gymnásio Pernambucano, unidade de ensino médio, a qual, podemos dizer, foi uma entidade madrinha da nova escola de engenharia fundada no Estado. Hoje, decorridos 100 anos da sua criação, em pleno século XXI (terceiro milênio), vemos a ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO, com a jovialidade e informalidade que é peculiar, crescer e se renovar, com oferecimento de novos cursos, para melhor atender à demanda da sociedade e formar recursos humanos capazes de alavancar o desenvolvimento de nosso Pernambuco, do Nordeste e do Brasil. A atuação da POLI no contexto acadêmico sempre foi da busca do melhor para o Estado, bastando citar que o apoio da ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO, que se agregou, em janeiro de 1952, à UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO – UNICAP, propiciou e ajudou o reconhecimento, pelo Ministério da Educação – MEC, daquela que seria a terceira Universidade do nosso Estado. E não parou neste episódio a ação da POLI, pois em 1966, se incorporou à FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE PERNAMBUCO – FESP, e, a partir desta data, participou da luta pela criação da quarta universidade do estado, a UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE, o que ocorreu em 1990, com o seu reconhecimento pelo MEC.